- Escola Municipal de Ensino Fundamental Bahá’í Olavo Novaes — Salvaterra-PA
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A escola Bahá’í Olavo Novaes foi fundada de acordo com o pressuposto da natureza espiritual da pessoa e da unidade do gênero humano, seu objetivo maior é o de desenvolver, em cada um, a capacidade de buscar o conhecimento e de amar, no contexto de serviço à humanidade.
Podemos nesse sentido parafrasear uma das educadoras mais marcantes de sua época, Maria Montessori, quando diz que “se educarmos para gerar um espirito cooperativo nas pessoas, estaremos a educar para a paz”.
Respaldada por uma experiência consolidada, a educação básica na Escola Bahá’í Olavo Novaes, é desenvolvida em sintonia com os princípios, objetivos e diretrizes pedagógicos definidos na LDB Nº 9394/96, do Organizador Curricular da Secretaria Municipal de Salvaterra, bem como com as habilidades e competências essenciais previstas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Também são inseridos no processo de ensino aprendizagem a reflexão e exemplificação dos princípios e valores que formam um cidadão solidário e consciência de ações individuais e coletivas para melhora do mundo, necessárias para a formação da cidadania.
O Guia Pedagógico Anual é um instrumento pedagógico permanente que promove a organização didática pedagógica da escola, práticas coletivas, ações, mini projetos, cronograma, sistema de avaliação, reuniões, festividades, etc. A cada fase de aplicação do guia é importante que o processo seja revisado e avaliado pelos professores, técnicos pedagógicos e direção para garantir um processo democrático onde os objetivos sejam alcançados.
Desenvolver o ensino aprendizagem norteado por um guia pedagógico permite a construção da autonomia por meio de oportunidades de trocas de conhecimentos e compartilhamento de ideias que visam um objetivo comum. O currículo caminha se entrelaçando com os temas significativos aos alunos e as ações disciplinares e interdisciplinar.
A escola apresenta 13 salas de aula divididas em três blocos, cozinha, secretaria, sala da direção, sala de professores, sala de coordenação pedagógica, banheiros para uso dos estudantes (masculino e feminino), e um banheiro para funcionários. A equipe de docentes é composta de profissionais atuantes no fundamenta anos iniciais e anos finais. A equipe gestora da escola é formada por uma gestora, uma vice gestora e três técnicas pedagógicas.
A equipe de apoio escolar conta com profissionais distribuídos nos cargos de vigia, secretária, auxiliar de secretaria, merendeiras, serviços gerais e zeladores. Essa equipe de trabalho organiza-se de forma que cada profissional exerça sua as atribuições de seus cargos, zelando pelo bom funcionamento geral da escola, objetivando que seus espaços estejam prontos para receber os estudantes e pais, sendo clara a importância de toda a equipe para o pleno desenvolvimento dos objetivos da escola.
Manhã – Entrada
Manhã – Saída
Tarde – Entrada
Tarde – Saída
A tolerância para a entrada é de 10 minutos, após esse horário o portão irá fechar e só será
permitida a entrada de alunos com justificativas plausíveis previstas no regimento escolar.
A secretaria é o primeiro acesso as informações sobre a dinâmica da escola, a secretária dá o direcionamento para cada tipo de atendimento solicitado, recebe as demandas de documentações por meio de requerimento, e fica responsável por toda a escrituração escolar. Realiza diariamente ocorrência da dinâmica da escola em livro Ata. O atendimento ao público se dá de segunda-feira a quinta-feira, e sexta-feira o expediente é interno.
O plantão pedagógico é uma ação que tem como objetivo trazer a família para o ambiente escolar, proporcionando aos pais o acompanhamento do desempenho dos estudantes, por meio da entrega de relatórios e boletins parciais. A programação baseia-se, principalmente, no diálogo entre pais e professores, de forma individual.
Além do viés pedagógico, a escola aproveita o momento para acolher as famílias com outras ações, tornando o encontro uma manhã e tarde agradável, servindo a comunidade escolar com ações e serviços diversos.
A escola também realiza reuniões entre equipe gestora e os pais com uma pauta voltada ao regimento escolar, bem como os assuntos da gestão escolar. As reuniões tem um caráter de informações comuns a todos os pais, são orientações gerais, mas também pode ser realizada para tratar casos pontuais das turmas.
O processo avaliativo segue um padrão embasado no tripé das modalidades de avaliação diagnóstica, formativa (mediadora) e somativa (RAMPAZZO, 2011). A equipe docente deve organizar a escolha de instrumentos de avaliação adequados com a metodologia trabalhada e a natureza dos conteúdos. Levando em consideração as contribuições de Luckesi (1995), “O ato de avaliar, devido a estar a serviço da obtenção do melhor resultado possível, antes de mais nada, implica a disposição de acolher. Isso significa a possibilidade de tomar uma situação da forma como se apresenta, seja ela satisfatória ou insatisfatória, agradável ou desagradável, acolhê-la como está é o ponto de partida, para se fazer qualquer coisa que possa contribuir com a melhora dela.
Avaliar um educando implica, antes de mais nada, acolhe-lo no seu ser e no seu modo de ser, como está, para, a partir daí, decidir o que fazer (Luckesi, 1995). Os instrumentos de avaliação propostos precisam ser pensados quanto a sua elaboração; adequação aos objetivos, conteúdo e metodologia; aplicabilidade; correção e devolutiva dos resultados. Assim o início do processo avaliativo parte de instrumentos de avaliação que permitem realizar o diagnóstico de como está à aprendizagem dos alunos.
Em seguida, a organização de atividades que alcancem os objetivos traçados, a partir dos resultados obtidos da fase diagnóstica. A avaliação formativa e mediadora ocorre no decorrer das aulas, com diferentes instrumentos avaliativos propostos pelos docentes, sempre dando novos meios para reelaboração do conhecimento, a fase somativa é baseada em tudo que foi construído durante o bimestre em trabalhos e atividades, culminando em duas avaliações conclusivas, o simulado interdisciplinar (SAIBON), e a avaliação discursiva, a somatória dessas produções geram uma nota para o aluno de 0 a 10, os alunos que apresentam um desempenho na avaliação somativa abaixo da nota 7, são submetidos ao processo de recuperação de aprendizagem.
Os trabalhos bimestrais devem ser orientados pelos docentes de modo que os alunos realizem produções significativas e contextualizadas visando objetivos previamente propostos em seus planos de ensino. A organização da proposta e pontuação dos trabalhos é de livre escolha do docente, e deve constar em seu plano bimestral de avaliação para acompanhamento e colaboração da coordenação pedagógica. Os trabalhos devem ser orientados levando em consideração o modelo padrão para trabalhos escritos da escola, com indicação de bibliografias para fonte de pesquisa dos alunos, evitando trabalhos “copiados/plagiados da internet”.
TRABALHOS EM GRUPO devem ser realizados na escola. O professor orienta de forma que todas as fases do trabalho em grupo sejam realizadas na escola durante seu horário com a turma, evitando que os estudantes tenham que se reunir fora da instituição em outros horários sem a supervisão do professor. Para a organização desse tipo de atividade sugerimos a metodologia ativa Aprendizagem baseada em equipes ABE, do inglês Team Based Learning. Trata-se de uma forma estruturada de trabalhos em grupo, que enfatiza a preparação dos alunos de forma individual, geralmente fora da sala de aula, e que, posteriormente, ocorre a aplicação dos conhecimentos em grupo. Acompanhe os passos para a aplicação da estratégia:
O professor pode ajudar na preparação individual dos alunos compartilhando vídeos, leituras ou outras atividades sobre o assunto da aula. Essa fase tem como objetivo garantir que o estudante adquira os conhecimentos necessários para a resolução de problemas em grupo mais à frente.
Nesta etapa, o professor aplica um questionário de múltipla escolha para avaliar se a primeira etapa foi bem feita pelo aluno. O teste deve ser baseado nos conteúdos que foram utilizados na preparação individual.
Aqui, os alunos se reúnem com suas equipes e precisam dar sequência no teste de forma conjunta, chegando a um consenso sobre a resposta de cada questão. Isso favorece o debate e a construção coletiva do conhecimento. Além disso, os próprios estudantes são responsáveis por corrigir os testes a partir de um gabarito fornecido pelo professor, o que lhes dá um feedback imediato de onde estão suas dificuldades e estimula novas discussões sobre as soluções corretas.
Neste momento, o professor ajuda a esclarecer as dúvidas dos alunos e também aprofunda nos assuntos que precisam ser mais discutidos. Essa interação com a classe é necessária para esclarecer os conceitos e aspectos que trouxeram mais dificuldades, garantindo assim que a informação trabalhada seja realmente compreendida por todos.
Por fim, as equipes realizam atividades para a aplicação do conhecimento, na qual tem que resolver algum problema relevante utilizando o conteúdo trabalhado nas outras etapas. Essa tarefa precisa ser comum a todos e ao final, cada grupo deve apresentar seus resultados para a turma. Isso permite que os demais estudantes avaliem outras formas de resolverem o problema.
Professor, é importante ressaltar que essa é a forma padrão de aplicação da estratégia, mas você pode realizar adaptações de acordo com a proposta de trabalho em grupo, e redefinir os passos, desde que seja considerado os dois passos principais, a preparação individual, que não necessita que os alunos se reúnam fora da escola, e a atividade de aplicação.
As atividades realizadas durante as aulas e os exercícios encaminhados para casa fazem parte da rotina semanal dos professores, são considerados como parte do processo avaliativo por serem instrumentos de avaliação pelo qual os docentes verificam as aprendizagens e dificuldades dos discentes, a cada habilidade trabalhada. Para os discentes essas atividades são obrigatórias, são meios de aplicação das aprendizagens desenvolvidas e superação de dificuldades promovendo a avaliação mediadora. Portanto todas as atividades propostas em sala de aula e enviadas para casa são
importantes para o processo devem ser realizadas pelos estudantes independentes de pontuações.
O SAIBON ocorre bimestralmente nas turmas de 5° ao 9° ano, é organizado por uma comissão avaliativa que realiza um trabalho de análise das questões elaboradas, formata os cadernos de prova, organiza a logística de aplicação e normas do processo. Os simulados serão compostos por dez questões de cada componente curricular, com exceção de Língua Portuguesa com cinco questões, devido a redação, cada uma valendo 0,5 ponto. A logística de aplicação e normas organizadas pela comissão avaliativa é registrada em documento orientador do processo, Direcional Pedagógico do SAIBON. A aplicação acontecerá em quatro dias consecutivos com a seguinte organização:
1° Dia – Redação
2° Dia – Língua Portuguesa e Artes
3° Dia – Ciências e Matemática
4° Dia – História e Geografia
5° Dia – Finalização das correções
1º Dia – Redação
2º Dia – Língua Portuguesa e Língua Inglesa e Artes
3º Dia – Ciências, Matemática e Educação Física
4º Dia – Geografia, História, Estudos Amazônicos e Ensino Religioso.
5° Dia – Finalização das correções
A equipe pedagógica orienta a realização sistemática de avaliações discursivas como uma ferramenta complementar do processo avaliativo. Conforme explica Hoffman (2002), a avaliação discursiva ou a questão discursiva de uma prova, busca avaliar resultados mais complexos de aprendizagem, possibilitando que o aluno demonstre sua capacidade de sintetizar, de julgar um valor, de ser original, de aplicar o conteúdo e ou habilidade em novas situações, de comparar, de classificar dados e informações, de se posicionar frente a algum fato ou informação com devida argumentação, de analisar procedimentos afirmações, de formular conclusões tomando como base os elementos apresentados ou discutidos, de explicações problemas e propor soluções.
Percebemos as contribuições desse instrumento de avaliação para as competências gerais previstas na BNCC, assim como, para competências e habilidades especificas dos componentes curriculares, sendo de considerável pertinência no processo. Orienta-se para organização e elaboração dos itens da avaliação discursiva:
❖ A elaboração de uma prova/atividade como instrumento de avaliação (mensuração), deve considerar dois critérios: a validade e confiabilidade. A validade está relacionada aos objetivos e propósitos da avaliação, ou seja, a forma de elaboração condiz com o que se pretende avaliar. A confiabilidade diz respeito aos critérios pré-estabelecidos e padronizados de correção dos itens, para que os resultados expressem o desempenho dos discentes ao elaborarem suas respostas.
❖ As perguntas devem estar baseadas em situações problemas contextualizadas.
❖ Indique claramente no enunciado de cada questão a extensão e a profundidade das respostas desejadas.
❖ As perguntas, ao contextualizar o conteúdo devem usar linguagem técnica apropriada e textos, figuras, esquemas ou gráficos que mostrem informações necessárias. Esses recursos podem reforçar o efeito psicológico e educativo da atividade discursiva e estimular a compreensão integral e contextualizada do componente curricular.
QUESTÃO 1. A água é essencial para a vida, não apenas por compor a maior parte do corpo das plantas, mas também pelas suas propriedades. Devido às pontes de hidrogênio formadas entre as moléculas, a água tem um alto calor específico e também um alto calor latente de vaporização. Essas propriedades são essenciais para a regulação térmica das plantas em um ambiente em constante mudança, onde temperatura e disponibilidade de água variam sazonalmente.
a) Tecidos hidratados possuem menor variação da sua temperatura se comparados a tecidos desidratados. Considerando o enunciado, defina a propriedade da água que explica esse fenômeno.
A avaliação na alfabetização é um processo contínuo e abrangente que envolve a observação e análise do desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita das crianças. Essa avaliação é fundamental para entender o progresso do aluno, identificar dificuldades e adaptar o ensino de acordo com as necessidades individuais no dia a dia.
Por meio de observação direta, os professores e professoras observam as crianças durante as atividades de leitura e escrita para avaliar habilidades específicas, como reconhecimento de letras, correspondência entre letras e sons, fluência e compreensão.
A avaliação formativa inclui feedback contínuo durante o processo de aprendizagem para orientar o ensino. Podendo envolver atividades práticas, questionamentos e revisões frequentes. Já, as avaliações diagnósticas são usadas para identificar as habilidades específicas dos alunos e possíveis lacunas dentro do processo de alfabetização e conteúdo dos componentes curiculares. Isso ajuda os professores a adaptarem suas abordagens para atender às necessidades individuais, sendo que a avaliação diagnóstica é realizada sempre que necessário.
1º Dia: Produração Textual de acordo com o gênero trabalhado
2º Dia: Língua Portugues e Artes
3º Dia: Matemática
4º Dia: Ciências da Natureza
5º Dia: Ciências Humanas
Cada Componente Curricular deverá possuir cinco (5) questões com perguntas objetivas e quatro (4) alternativas coerentes e sem gerar ambiguidade. Lembrando que o Ciclo já possui o seu modelo de Cartão Resposta.
O exemplo a seguir demonstra o modelo das questões a serem elaboradas em 2025, como:
Questão 1: Sabemos que muitos objetos do nosso dia a dia tem o formato de figuras geométricas, assim sendo, observe as figuras ao lado. Essas figuras se assemelham a quais figuras espaciais?
Fonte: Acervo de Avaliações do 2º ano, componente de Matemática, 2023
A função das imagens nas questões de avaliação do ciclo é proporcionar um estímulo visual que complemente o texto, estímulando a memória, aplicações práticas, engajamento e transmissão de informações.
Portanto, é importante que a avaliação seja holística, considerando não apenas a capacidade de decodificação de palavras, mas também a compreensão, expressão escrita, autonomia e a motivação para a leitura. Além disso, a adaptação constante do ensino com base nos resultados da avaliação é crucial para garantir o sucesso na alfabetização e letramento.
A escola tem aproximadamente 200 exemplares de livros do Programa Nacional do Livro didático coleção PNLD Literário, e outros livros recebidos por doações, bem como exemplares adquiridos com recursos do Programa dinheiro direto na escola (PDDE). Além desse acervo, temos outros materiais didáticos que podem ser usados na aplicação de estratégias educativas para a promoção da alfabetização e letramento. A professora pesquisadora Magda Soares explica a diferença entre alfabetização e letramento, acompanhe no recorte:
Alfabetização é o processo de leitura e escrita, aquisição da
codificação e decodificação do sistema de escrita.
Letramento é o desenvolvimento do uso competente da leitura e escrita nas práticas sociais.
Segundo Magda Soares, a diferença está no domínio que o sujeito tem sobre a leitura e escrita. O individuo letrado possui o domínio da leitura e escrita nas mais diversas situações e práticas socias.
Nesse sentido os professores que fazem parte da equipe dos anos iniciais devem organizar em seus planejamentos bimestrais, um plano de atividades semanal, voltadas para o desenvolvimento dessas duas competências, com o objetivo de promover a cultura de estudantes leitores, que compreendam o contexto e conteúdo do que leem, bem como saibam se expressar através de uma escrita coerente, dentro dos níveis esperados de sua idade série. Atividades como Roda de Leitura, Sarau Literário, Conhecendo Autores da Literatura Brasileira e Regional, Educação Patrimonial, Redação de temas previamente trabalhados na turma, Karaokê Interativo, são exemplos válidos e eficazes.
Estratégia didática promovida pelo professor Diego Freitas, que tem trazido bons resultados e é bem aceito pelos alunos.
A escola foi fundada de acordo com o pressuposto da natureza espiritual da pessoa e da unidade do gênero humano, seu objetivo maior é o de desenvolver, em cada um, a capacidade de buscar o conhecimento e de amar, no contexto de serviço à humanidade.
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